segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Parte do drama da minha vida Eu ainda não conheci a verdadeira felicidade, se a conheci, não me recordo. Não, não é draminha de mulher estressadinha não! Apenas conheci a falsa sensação de felicidade e alegria, nada mais. Minha infância tinha suas dádivas, mas também seu drama. Tinha 6 anos e descobri a doença da minha mãe: artrose no joelho. Nessa época ela até, podemos dizer que “caminhava”. Eu comecei a pré-escola, na volta ela ia me buscar no topo de um morro (ela não ia até a escola porque não conseguia subir os dois morros do caminho). Meu irmão me levava à escola até a 3ª série, não mais pois ele começou a trabalhar. Meu pai arrumou outro emprego após ficar desempregado, sobrevivíamos vendendo brindes que ganhávamos de uma rádio conhecida de minha cidade. Ele trabalhava até nos fins de semana trabalhando de “bandeirinha” (agora essa profissão é chamada de auxiliar do árbitro). Aos 8 anos, começaram a surgir minhas olheiras (que tenho até hoje), já que não conseguíamos dormir com os surtos e gritos seguidos de xingamentos de minha mãe. Minha mãe foi internada no mesmo ano, e depois foi a um hospital. Fui obrigada a ir viver na casa de minha madrinha. Morria de saudade de meu irmão e meu pai. A idéia de ficar sem mãe não me parecia tão ruim, afinal eu não tinha um bom histórico nem bons exemplos dela. Eu a via como uma inimiga que me maltratava e me batia. O pior era quando ela saia junto comigo. Ela começava a falar horrores para os meus parentes e para amigos dela e/ ou da família de como eu não a ajudava, não prestava para nada e outras coisas que prefiro deixar no passado, coisas que não quero relembrar. A doença da minha mãe originou mais algumas doenças no braço, pernas e coluna. Sempre aceitei a doença da minha mãe (que me teve com quase 41 anos) e com o fato de ela já, depois de sair do hospital, não conseguir mais dar um passo. Por um lado era bom, ela não podia mais correr atrás de mim e me bater. Às vezes acho que minha vida não deveria existir, afinal minha mãe me teve tão velha... Posso dizer que é um milagre, e sei que há um motivo para eu estar vivendo, uma missão, mas ainda não tive o luxo de descobrir qual é. Aos 7/8 anos, comecei a participar do Projeto UCS Cidadão, lá eu aprendia coisas que me fazem uma verdadeira cidadã. Foi lá que aprendi o básico de uma paixão minha, a Língua Inglesa. Na casa de minha madrinha, tinha minhas tarefas e fazíamos passeios. Foi com minha prima Thaiciane que conheci meu grande refúgio, a MÚSICA. Todos esses problemas me fortaleceram, me tornaram uma pessoa que aceita as coisas e me tornaram ingênua (felizmente já descobri que confiança não deve ser para todos). Hoje minha felicidade foi embora em 2006, ano que pensei que seria melhor. Perdi muito. Começando pelo meu irmão (que agora mora com sua namorada e família dela). Perdi a pessoa na qual falei minha 1ª palavra: Bobo. Perdi o mano compreensivo que me ensinava a viver. As poucas vezes que o vejo, parece que ele se importa com nossa família, que agora, está mais uma vez desunida. Mal vejo a hora de sair dessa casa onde tive tantos desgostos. Quero ter um marido, muitos filhos, uma família unida, e ter meus amigos que são outro refúgio meu. Quando tinha 9/10 anos, vi mais maldade. Até os 14 anos fui seguida e salva por Deus (que impediu que eu fosse estuprada) a mando de uma mulher que ainda é minha vizinha. Eu deixava de obedecer minha mãe, que me mandava ir ao mercado ou sair para fazer algo pra ela, eu faltava à catequese porque essas eram as horas que os bandidos mais me seguiam. Deus me deu um dom, dom especial. Prefiro mantê-lo em segredo, mas esse dom impediu que hoje eu estivesse morta ,traumatizada pela violência sexual ou tivesse sido violentada e depois morta. Parece mentira que uma mulher como eu tenha passado por tudo isso e mais coisas que não contei. Ainda tenho alguns problemas, tento disfarçar com sorrisos e risadas falsas. Agora você sabe parte do meu drama. Ainda, eu, Monique Ricardo dos Reis, estou tentando sobreviver nesse inferno conhecido como vida. Agora deu pra entender um pouco sobre o por que de eu ser meio revoltada? Deu para entender por que eu digo que eu sou a música? Deu para entender por que tenho e tive dificuldades em Matemática? Se não, foi porque ainda não lhe contei a outra metade dos meus problemas. Ainda choro com os problemas que tive e que tenho. Sim, ainda tenho sonhos. Educar meus filhos com palavras, com exemplos, fazê-los cidadãos, ensiná-los, conquistar seu respeito, já que respeito não se exige. Quero ter um marido direito que me ajude a educar nossos filhos, quero conquistar as coisas, quero tomar chimarrão com meu irmão e a futura família dele. Não precisarei que reis vão a meu velório, quero apenas que meus amigos e todos que me amem de verdade estejam lá. Quero ser um bom exemplo, alguém que não sofreu em vão. Quero ensinar meus alunos. Quero viajar. Quero ser capaz de dar um belo sorriso de felicidade, será que é pedir muito? Quero escrever um livro, quero gravar um cd. Quero rever meus verdadeiros amigos: Amanda Fontoura, Caroline Oliveira, Délis Horback, Lidiane da Cruz, Karine Mazoti, Eduardo Zattera. Uma escritora que não me lembro o nome, escreveu uma frase que caracteriza minha vida: “Minha vida é um café preto, forte e amargo”; e outra escreveu: “Enquanto rio, não choro”
Aprender a dar valor a vida Depois dos fracassos, dos erros, das conspirações, enfim, de tudo que é problema, quando algo de bom nos acontece devemos dar valor e agradecer a Deus? Devemos perceber que depois da escuridão o Sol volta a brilhar? Quando se sentimos bem; recebemos um elogio; temos auto-estima; damos/ recebemos um presente; quando vemos que lindas pessoas nos cercam, nos sentimos felizes. A felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos detalhes. A felicidade está nas pequenas coisinhas! Aos poucos a vida te dá uma trégua, quando as coisas tendem a melhorar pois não têm mais como piorar. E quando chega um problema (que é muito solitário e adora companhia), logo vêm mais. Como dizem: a tristeza e a infelicidade caminham juntas, às vezes elas se cansam da caminhada e abrem espaço para os sentimentos bons. Concorda com a postagem? Escreva um comentário então!
Pessoa detalhista, dádiva ou castigo? Certa vez, meu professor de Administração de Empresas ensinava à turma a elaborar um currículo a partir do dele. Tudo estava bem até eu notar a seguinte frase: “Sou pontual, responsável, [...] detalhista”. Pensei: “Eu não vou colocar isso em meu currículo já que odeio pessoas que começam a exprimir os detalhes e vão dando rodeios num assunto. Na minha opinião, uma pessoa que não é assim é clara, objetiva e direta. Acho que ser detalhista é uma perda de tempo. Eu reparo nos detalhes, mas ao torcer os fatos eu simplesmente não detalho”. Segundos depois, minha colega indaga o professor sobre pessoas detalhistas, e ele diz que as pessoas detalhistas são uma dádiva a uma empresa pois elas acham os erros e são prestativas. Será que detalhista é uma característica renomada ou imprestável? Eis a definição de detalhar por Ruth Rocha: referir, expor. Qual sua opinião sobre o assunto? Deixe um comentário com sua opinião e ficarei grata.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

http://br.youtube.com/watch?v=GtiIU_PI1co
http://br.youtube.com/watch?v=AIrs7Xyj-kA